segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Auto-retrato

Nem ódio,rancor ou indiferença,
Trago presente no coração...
As vozes não se apagam...
Na janela da minha infância,
Nem encontro dor de expressão.
As lágrimas vertidas...
Destes olhos com visão...
Pelas faces escorridas,
São dor do coração.
Injustas as raizes...
Que nesta face,
Hastes de angústia...
Formam novas cicatrizes.

s.p.

3 comentários:

Confessionário disse...

Estás cada vez a escrever melhor. Ainda bem que continuas...

sp disse...

Ó confessionário..isto já tem uns anitos...hihi...
mas bem haja pela visita

pensador da vida disse...

com um auto-retrato assim, palavras para quê? continua a escrever sempre assim... (aliás, como sempre escreveste e expressas-te o o quevai na alma)